Publicado em 21 de fevereiro de 2011
RIO – A família da estudante Camila Nunes Dib, que morreu após cair de um trio elétrico no último domingo em Copacabana, fez um apelo nesta segunda-feira para que tanto a prefeitura quanto os organizadores de blocos tenham uma preocupação maior com a segurança. A advogada Tatiana Nunes, que é prima da estudante, pediu que as grades nos trios sejam mais altas e que os veículos sejam mais baixos para que outras pessoas não sofram como sua prima.
Veja o momento da queda
Segundo Tatiana, essa era a primeira vez que Camila, que estava com o namorado, subiu no alto de um trio elétrico. A advogada disse que a família ainda não pensou se vai processar a prefeitura e os organizadores do trio. De acordo com ela, este é um momento de dor. A família esteve na manhã desta segunda-feira no IML para liberar o corpo da jovem, que será cremado. A data da cremação ainda não foi definida, pois depende da liberação de documentação.
A Riotur convocou os organizadores do bloco Ensaio Geral, o qual Camila estava, para prestar esclarecimentos nesta segunda-feira sobre a segurança do trio elétrico. Segundo foliões, ela teria se desequilibrado ao desviar de um fio suspenso entre dois postes: um no canteiro central e outro no calçadão junto à areia.
O bloco saiu às 13h do Posto 6 e seguiu em direção ao Copacabana Palace. O acidente ocorreu por volta das 15h, na altura da Rua Fernando Mendes. Ao cair, Camilla bateu com a cabeça no asfalto.
– Foi tudo muito rápido. Já havia reparado que as outras pessoas em cima do trio estavam gritando “Abaixa, olha o fio!”, mas a jovem se desequilibrou e bateu com a cabeça na pista – contou a bacharel em Direito Karine Garcia.
A versão foi confirmada por Daniela Torres, delegada da 12ª DP (Copacabana), onde o caso foi registrado.
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