Publicado em 18 de fevereiro de 2010
Certamente a comissão de frente foi uma das principais atrações da Unidos da Tijuca no desfile. Na apresentação em todos os módulos de jurados, a coreografia foi muito criativa, e com toques de ilusionismo, mulheres do grupo trocaram de roupas várias vezes, arrancando muitos aplausos do público.
Veja o vídeo da comissão de frente
A comissão representou na sua dança “Nem Tudo o que se vê é o que parece ser”. O grupo era formado por seis mulheres e nove homens. Eles tiveram o auxílio de um elemento cenográfico durante a apresentação. E a unanimidade seguiu pela Marquês. Na quarta cabine de julgadores, o público novamente ovacionou as coreografias, com movimentos rápidos e ao mesmo tempo provando muito mistério.
Casal faz apresentação segura, apesar de falha
O casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola, formado por Marquinhos e Giovanna, que representou “As Jóias do Alquimista”, fez uma apresentação muito bem feita ao primeiro módulo de jurados.
Na cabine seguinte, porém, uma apresentação com problemas. A bandeira de Giovanna enrolou no mastro. No quarto módulo a exibição para os julgadores foi mais segura, sem erros e com muita beleza.
Alegorias foram outro ponto forte do desfile
As alegorias da Unidos da Tijuca chamaram a atenção pela criatividade. O abre-alas, conforme prometido, com efeitos de fogo, surpreendeu a todos na Avenida. Os outros carros também chamaram a atenção.
O quarto carro apresentou super-heróis em diversas performances. Integrantes fantasiados de homem-aranha escalavam uma longa estrutura. Na mesma rampa, quatro componentes fantasiados de Batman deslizaram com esquis, abrindo as asas e dando um novo show para a Tijuca.
Bateria vem com novo artifício e arranca aplausos
A bateria fez uma paradinha com 45 minutos de desfile, sem coreografia, mas levantou as arquibancadas, no primeiro módulo de jurados. Com uma hora, entrou no recuo. A manobra foi fantástica, quando os integrantes pararam em frente ao quarto módulo e abriram um corredor para um carro passar no meio. O carro entrou no recuo e a bateria foi toda atrás.
Ao ser perguntado sobre a coreografia da bateria, Paulo Barros revelou a sua trama com o mestre. “O Casagrande vinha me perguntando o que eu ia fazer para a bateria. E eu dizia para ele parar de ser mafioso. Então, fiquei com aquilo na cabeça, e quando me reuni com ele revelei a idéia de trazer a bateria assim. Ele comprou a idéia de entrar com um elemento cenográfico, algo que não é comum em baterias. Mas sei que sempre vale uma surpresa para agradar o público”, afirmou.
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